Alguns minutos antes das quatro, Peeta volta-se novamente para mim.- Sua cor favorita... É verde?
- Isso aí. - Então penso em algo para acrescentar. - E a sua é laranja.
- Laranja? - Ele não parece muito convencido.
- Não laranja muito vívido. Laranja suave. Tipo o do pôr do Sol - digo. - Pelo menos foi o que você me disse uma vez.
- Jura? - Ele fecha os olhos ligeiramente, talvez tentando visualizar aquele pôr do Sol, e em seguida balança a cabeça afirmativamente. - Obrigado.
Porém, mais palavras se seguem:
- Você é pintor. Você é padeiro. Gosta de dormir com a janela aberta. Nunca põe açúcar no chá. E sempre dá dois nós nos cadarços.
Então mergulho na minha barraca antes de fazer algo estúpido como chorar.
Parabéns, minha Katnip! Eu sei que o Gale é um filho da puta, mas tenho certeza que você o perdoou (ou está tentando) e que o Peeta é um achado e tanto nas nossas vidas. Espero que você cuide bem da sua família e, principalmente, de você.